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Michel Foucault
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A Arqueologia do Saber – Michel Foucault
Sinopse do Livro: ARQUEOLOGIA DO SABER, A
A geração de Foucault (1926-1984) é aquela que, no imediato
pós-guerra, assiste à proeminência da fenomenologia e do existencialismo
nos meios filosóficos e culturais franceses, mas também à omnipresente
influência da geração anterior que viveu a resistência, com Jean-Paul
Sartre à cabeça. Com os da idade de Foucault, a época é já a da
transição entre os últimos anos da reconstrução e os anos brilhantes dos
que, discípulos desobedientes daqueles mestres, lhes escapam rumo a um
mundo de que o Maio de 68 constituía a grande promessa. Sem esta alusão,
sumaríssima, não poderíamos começar a compreender como foi possível à
geração de Foucault o desassombro, a obstinação, a alegre ferocidade com
que ela dá os primeiros passos na senda de vários pós-
pós-estruturalismo, pós-marxismo, pós-modernidade. [...] A arqueologia
do saber constitui o eixo das problematizações foucauldianas, aquele por
onde passam, em filigrana, todos os fios das sucessivas etapas de um
pensamento que se procura a si próprio, reactivando objectos de análise e
reformulando posturas analíticas. In nota de Apresentação de António
Fernando Cascais ÍNDICE NOTA DE APRESENTAÇÃO I. INTRODUÇÃO II. AS
REGULARIDADES DISCURSIVAS I As unidades do discurso II. As formações
discursivas III. A formação dos objectos IV. A formação das modalidades
enunciativas V. A formação dos conceitos VI. A formação das estratégias
VII. Observações e consequências III. O ENUNCIADO E O ARQUIVO I. Definir
o enunciado II. A função enunciativa III. A descrição dos enunciados
IV. Raridade, exterioridade, acumulação V. O a priori histórico e o
arquivo IV. A DESCRIÇÃO ARQUEOLÓGICA I. Arqueologia e história das
ideias II. O original e o regular III. As contradições IV. Os factos
comparativos V. A mudança e as transformações VI. Ciência e saber V.
CONCLUSÃO
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